O “novo normal” para você

 

O que é o novo normal para você, seus familiares, seus amigos?

Sinceramente fico me perguntando porque as pessoas procuram fora aquilo que sempre esteve dentro delas.

 

Seu normal é sua autenticidade

Antes de mais nada, onde foi parar a autenticidade?  Porque temos que fazer tudo em bando, como se só tivesse valor aquilo que se faz em grupo? Será que alguém decretando que temos um novo normal é motivo suficiente para temermos mudanças ou acharmos que não poderíamos viver da forma como vivíamos?

 

Avalie sua vida só por um instante

A princípio se, de fato, você vivia de uma forma que estava te saturando, obviamente o seu novo normal deve ir em busca de pensamentos e ações diferentes para a sua rotina. Por outro lado, se sua vida era equilibrada e você se sentia feliz, o que seria para você o seu novo normal?  Ou você passou a acreditar que devia ter algo errado na sua vida e agora precisa encontrar motivos para se sentir dentro do grupo do “novo normal”?

 

Tenha seus próprios projetos pessoais, em seu tempo

Primeiramente concordo plenamente que a nossa vida é muito mais interessante quando podemos compartilhar ideias e projetos, mas isso não significa nem por um minuto que não possamos criar nossos próprios projetos, individualmente, e que tenham a ver com nosso momento de inspiração ou falta dela.

Não conheci até agora uma pessoa que esteja passando pelo período de isolamento dessa pandemia 100% otimista e em paz todos os dias. Que tenha conseguido refletir e concluir em poucos minutos tudo o que precisava ser revisto na própria vida e o que precisaria de fato mudar para viver melhor.  Que não tenha tido ímpetos de mudar uma série de coisas dentro de casa.

 

O que vale para mim ou para você não necessariamente é verdade para tantos outros.

Precisamos nos respeitar,  respeitar nosso tempo, nosso espaço e nossas relações.

Temos que cuidar da nossa saúde física e mental (principalmente essa!) para não ficarmos tão vulneráveis à mídia, que nem sempre é positiva ou nos traz a verdade. Do mesmo modo é preciso escolher nossas informações, os conteúdos que realmente nos trazem dados importantes e relevantes. Precisamos ficar informados, mas não amedrontados. Temos que escolher muito bem o que consumimos.

 

Não preciso, mas quero

As postagens do Instagram ajudam (e muito!) a aumentar nossos desejos e em alguns casos frustrações. Sou fã do aplicativo e não fico imune a certas ofertas que prometem dietas saudáveis, meditações espetaculares, cursos on-line, promoções infindáveis de produtos que eu amo…porém acabo percebendo que fico no “comércio” várias horas por dia.  Tudo é consumo. Trabalho com Organização e Gestão Doméstica, e tento sempre também me policiar para não aderir ao “não preciso, mas quero”. É tentador, mas novamente temos que saber quem somos e quais as nossas reais necessidades e usar nossos recursos com consciência.

 

Muitos aplicativos

Quantos aplicativos você tem hoje em seu celular, apenas porque em algum momento viu uma empolgante publicação e que depois nunca mais usou e poluiu a sua tela do celular? Para que?  Faça uma limpeza também no seu celular!

 

Aumentando ou não o seu acervo pessoal

Por que você compra roupas hoje em dia? Você sai muito? Elas não tem qualidade e se “desfazem” rapidamente?  Tenho certeza que não!  Você se deu a oportunidade de olhar em seu closet e conhecer tudo o que tem? Se não gostou do que viu, porque mantém?  Por que o apego ao invés de aproveitar esse momento de “limpeza interna” e também tirar da sua vida aquilo que não te serve mais mas que ainda ocupa muito espaço? Um espaço nobre que poderia ser preenchido com coisas que te tragam real satisfação.

 

Descubra o valor e a importância do desapego

O que te impede de repassar a outra pessoa aquilo que você guarda sem nenhuma utilidade para você?  Me parece egoísmo, e você, o que acha? Só porque pagou caro por uma peça de roupa, acessório ou objeto não significa que virou escrava da manutenção eterna deles em seu espaço precioso. Sim, nossos espaços são preciosos e precisam guardar apenas o que nos atende. Não faça o contrário!

 

Reflita sobre seu acervo pessoal

Te convoco aqui para pedir que reflita sim sobre tudo o que tem dentro de casa e o que realmente precisa continuar dentro dela. Almofadas descosturadas e murchas?  Se quer mantê-las, costure e compre novos enchimentos (que sãos baratíssimos!)?  Tem muitos enfeites de casa dentro dos armários ou maleiros do guarda-roupa?  Para que? Você sabe tanto quanto eu que elas vão acumular pó por um tempo indeterminado e se você um dia mudar de casa ou decidir mudar a decoração, muito provavelmente não usará nenhum deles, porque quem está querendo mudanças visuais não gosta de usar o que está envelhecido e esquecido em um canto de casa.

Mesmo quando colocamos esses objetos à vista depois de um longo período guardados, normalmente perdemos a empolgação com eles e encostamos novamente.

 

Olhe sua cozinha

Pense sobre tudo o que tem em sua casa hoje. Analise, por exemplo, a sua cozinha. Será que você tem tudo o que precisa ou precisa de tudo o que tem lá hoje?  Será que não vale a pena retirar tudo (absolutamente tudo!) dos armários e pensar um pouco sobre o que vale manter e o quanto sua rotina ficaria mais agradável ao abrir seus armários e ver só o que é útil bem ali, na sua frente?  Vale a pena guardar louças trincadas e desbotadas? É isso que você acha que merece no seu dia-a-dia?  Se sua resposta for sim, lamento muito dizer que o Universo vai atender ao seu pedido e lhe deixar com o que for velho e desgastado.

 

Medo de faltar um dia

Você não se desfaz de seus objetos por medo de lhe faltarem um dia? Mas porque iriam faltar?  Eles já não são úteis hoje e se faltarem também não farão nenhuma diferença!

E as roupas e sapatos que você deixou de usar há meses ou anos, por que as mantém? Você realmente acredita que se um dia a moda voltar você as usará?  De antemão sabemos que não é verdade.  Quanto custa um espaço dentro do seu armário? Vale a pena guardar suas peças novas amontoadas ou apertadas em um espaço com coisas que você nem gosta tanto?  À primeira vista, onde está o prazer nisso?

 

Sua forma de organizar

Entenda que tudo é hábito. Criamos o hábito de acumular, de guardar as coisas sem termos, muitas vezes, aprendido o prazer de abrir armários e gavetas e só encontrar beleza e organização.

A sua forma de organizar sua casa reflete na sua forma de pensar sobre a vida. E como ela está?  Organizada ou não?

 

Casa dos pais e avós

Quem de nós não lembra de como era a casa de nossos pais e avós? A sua casa hoje reflete a mensagem correta que está passando para a memória de seus filhos?

Já pensou como seria fantástico você aprender a se organizar, ensinar a organizar e desfrutar dos benefícios (que não são poucos!) desse hábito?

Talvez até hoje você não tenha parado para pensar se precisa ou não de um ambiente melhor organizado do que você tem no momento, mas eu te garanto que em qualquer situação em que você esteja sempre já um olhar diferente e que pode melhorar, te trazer mais equilíbrio, te mostrar que você tem mais espaço do que imagina e colocar diante de você o seu acervo mais especial e que será usado no seu dia-a-dia e de seus familiares, caso não viva sozinho.

 

Aprenda sobre Organização Doméstica

Não tenha receio de aprender mais sobre Organização Doméstica! É um assunto pouco valorizado e tão importante que chega ser muito triste não ser priorizado em algum momento das nossas vidas. E quando esse momento chega, ele muda a sua rotina para sempre e eu garanto que você passa a economizar muito, e não estou falando de dinheiro apenas, mas também espaço e seu tempo, que valem muito mais.

Definitivamente, invista em você! Invista em seu ambiente, pois ele é o lugar que lhe traz paz diária e também merece a sua atenção!

Chris Craveiro

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(11) 98339-6991